Páginas

Mostrando postagens com marcador Fábulas e Atividades. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Fábulas e Atividades. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

O cavalo e o burro

O cavalo e o burro

Monteiro Lobato
horsedonkeybarlow_400                                                                         
O cavalo e o burro seguiam juntos para a cidade.  O cavalo contente da vida, folgando com uma carga de quatro arrobas apenas, e o burro — coitado!  gemendo sob o peso de oito.  Em certo ponto, o burro parou e disse:
– Não posso mais!  Esta carga excede às minhas forças e o remédio é repartirmos o peso irmãmente, seis arrobas para cada um.
O cavalo deu um pinote e relichou uma gargalhada.
– Ingênuo!  Quer então que eu arque com seis arrobas quando posso tão bem continuar com as quatro?  Tenho cara de tolo?
O burro gemeu:
– Egoísta,  Lembre-se que se eu morrer você terá que seguir com a carga de quatro arrobas e mais a minha.
O cavalo pilheriou de novo e a coisa ficou por isso.  Logo adiante, porém, o burro tropica, vem ao chão e rebenta.
Chegam os tropeiros, maldizem a sorte e sem demora arrumam com as oito arrobas do burro sobre as quatro do cavalo egoísta.  E como o cavalo refuga, dão-lhe de chicote em cima, sem dó nem piedade.
– Bem feito!  exclamou o papagaio.  Quem mandou ser mais burro que o pobre burro e não compreender que o verdadeiro egoísmo era aliviá-lo da carga em excesso?  Tome!  Gema dobrado agora…
VOCABULÁRIO:
Folgando: descansando, alegrando-se; excede: ultrapassa; arque: aguente; tropica: tropeça; maldizem: lamentam; refuga: rejeita.










sábado, 18 de agosto de 2012

Os Ratos e as Doninhas

Autor: Esopo[1]


Ratos e Doninhas
As Doninhas e os Ratos estavam sempre em pé de guerra uns contra os outros. À cada batalha, as Doninhas sempre saíam vitoriosas, levando consigo um grande número de Ratos, que lhes serviam de refeição para o dia seguinte. Desesperados, os Ratos resolveram formar um conselho para tratar do assunto, e assim chegaram à conclusão, que os Ratos sempre levavam desvantagem porque não tinham um líder.
Definida a questão, em seguida, um grande número de generais e comandantes foram escolhidos dentre os mais eminentes e notórios Ratos da comunidade. Isso, evidentemente era motivo de orgulho para aqueles que, sendo mais bem posicionados socialmente, enxergavam ali uma clara forma de reconhecimento público desse status.

Para diferenciá-los dos soldados comuns, quando estivessem na linha de frente, em meio ao campo de batalha, os novos líderes orgulhosamente ostentavam sobre suas cabeças, ornamentos e adereços feitos de penas ou palha. Então, depois de uma longa preparação da tropa de Ratos, após muitos estudos em táticas de guerrilha, eles enviaram um desafio para as Doninhas.
As Doninhas, claro, aceitaram o desafio com ânsia, uma vez que, "estar sempre de prontidão para a luta" era seu lema, especialmente quando estavam de olho numa refeição. Assim, imediatamente atacaram a brigada dos Ratos em grande número. Logo a linha de frente dos Ratos sucumbiu diante do ataque, e o restante da armada imediatamente bateu em retirada, numa fuga desesperada para se abrigarem em seus buracos.
Os soldados rasos entraram com facilidade em suas estreitas tocas, mas os Ratos líderes não tiveram a mesma sorte, uma vez que, não conseguiram entrar a tempo em seus abrigos. Ocorre que os exagerados adereços que carregavam sobre suas cabeças, atrapalharam de forma decisiva seus movimentos. Assim, nenhum deles conseguiu escapar do ataque das famintas Doninhas.
Moral da História:
A Grandeza tem suas desvantagens.

 

Os Ratos e as Doninhas – Questões

  1. Que tipo de relacionamento existia entre os Ratos e as Doninhas?
  2. Nesse tipo de relação, algum dos lados ganhava alguma coisa? Descreva seu parecer sobre essa questão.
  3. Dentro da comunidade dos Ratos, os indivíduos eram considerados iguais entre si?
  4. Por que os Ratos, de repente, resolveram se reunir?
  5. Que decisão eles tomaram depois dessa importante reunião?
  6. As consequências das ações planejadas na reunião foi coisa satisfatória para toda comunidade?
  7. Você é capaz de explicar, com suas palavras, o significado da Moral da Fábula?

O Mosquito e o Touro

 

figura

Um Mosquito que estava voando, a zunir em volta da cabeça de um Touro, depois de um longo tempo, pousou em seu chifre, e pedindo perdão pelo incômodo que supostamente lhe causava, disse: "Mas, se, no entanto, meu peso incomoda o senhor, por favor é só dizer, e eu irei imediatamente embora!"

Ao que lhe respondeu o Touro: "Oh, nenhum incômodo há para mim! Tanto faz você ir ou ficar, e, para falar a verdade, nem sabia que você estava em meu chifre."
Com frequência, diante de nossos olhos, julgamos-nos o centro das atenções e deveras importantes, bem mais do que realmente somos diante dos olhos do outros.

Autor: Esopo

Moral da História:
Quanto menor a mente, maior a presunção.

 

Questões Sobre a Fábula

  1. Ao pousar sobre o chifre do Touro, por que o Mosquito julgou que o estivesse incomodando?
  2. Sentiu-se o Touro incomodado com a presença do mesmo?
  3. Queria o Autor representar para nós, através da fábula, algum sentimento próprio da natureza humana? Supondo que essa fosse sua intenção, na sua opinião, qual seria este sentimento?
  4. Você seria capaz de descrever, com suas palavras, o significado da Moral da Fábula?

A Águia e a Gralha

Autor: Esopo[1]



       Uma Águia, saindo do seu ninho no alto de um penhasco, num fulminante voo rasante e certeiro, capturou uma ovelha e a levou presa às suas fortes e afiadas garras.
       Uma Gralha, que a tudo testemunhara, tomada de inveja, decidiu que poderia fazer a mesma coisa.
      Ela então voou para alto e tomou impulso. Então, com grande velocidade, atirou-se sobre uma Ovelha com a intenção de também carregá-la presa às suas garras.
      Ocorre que suas garras, pequenas e fracas, acabaram por ficar embaraçadas no espesso manto de lã do animal, e isso a impediu inclusive de soltar-se, embora o tentasse com todas as suas forças.
      O Pastor das ovelhas, vendo o que estava acontecendo, capturou-a. Feito isso, cortou suas penas, de modo que não pudesse mais voar.
      À noite a levou para casa e entregou como brinquedo para seus filhos.

       "Que pássaro engraçado é esse?", perguntou um deles.
     "Ele é uma Gralha meus filhos. Mas se você lhe perguntar, ele dirá que é uma Águia."

Moral da História:
Não devemos permitir que a ambição nos conduza para além dos nossos limites.

 

A Águia e a Gralha – Questões

  1. Podemos considerar que a Águia e a Gralha são aves do mesmo porte?
  2. A Gralha foi bem sucedida ao tentar imitar a Águia? Na sua opinião, Por quê?
  3. O que fez o Pastor de Ovelhas ao encontrar a Gralha?
  4. Que tipo de sentimento humano quis o autor representar na fábula?
  5. Você seria capaz de descrever, com suas palavras, o significado da Moral da Fábula?

O Pastor e o Leão

Autor: Esopo[1]



       Certo dia, ao contar suas Ovelhas, um Pastor chegou à conclusão que algumas estavam faltando. Muito bravo, aos gritos, cheio de presunção e arrogância, disse que gostaria de pegar o responsável por aquilo e puni-lo, com suas próprias mãos, da forma merecida.
Suspeitava de um Lobo que vira afastar-se em direção a uma região rochosa entre as colinas, onde existiam cavernas infestadas deles.
      Mas, antes de ir até lá, fez uma promessa aos deuses, dizendo que lhes daria em sacrifício, a mais gorda e bela das suas Ovelhas, se estes lhes ajudassem a encontrar o ladrão.

         Após procurar em vão, sem encontrar, nenhum Lobo, quando passava diante de uma grande caverna ao pé da montanha, um enorme Leão, saindo de dentro, põe-se à sua frente, carregando na boca uma de suas Ovelhas. Cheio de pavor o Pastor cai de joelhos e suplica aos deuses:
"Piedade, bondosos deuses, os homens não sabem o que falam! Para encontrar o ladrão ofereci em sacrifício a mais gorda das minhas ovelhas. Agora, prometo-lhe o maior e mais belo Touro, desde que faça com que o ladrão vá embora para longe de mim!"

Conclusão: Quando encontramos aquilo que procuramos, logo tende a cessar nosso interesse inicial.

Moral da História:
Se os benefícios de uma coisa não nos são garantidos, devemos pensar duas vezes antes de desejá-la.

 

O Pastor e o Leão - Questões


 

  1. Ao dar conta do sumiço de suas ovelhas, que decisão toma o Pastor?
  2. O Pastor, de antemão, já sabia quem era o culpado pelo sumiço de suas ovelhas?
  3. O que fez o Pastor para receber ajuda?
  4. Ao exclamar "Os homens não sabem o que falam", ele estava querendo dizer o que?
  5. Você seria capaz de descrever, com suas palavras, o significado da Moral da Fábula?

A cigarra e a formiga

 

Releitura da fábula "A Cigarra e a Formiga" de La Fontaine:

  Era uma vez uma formiguinha e uma cigarra que eram muito amigas.
Durante todo o Outono,  a formiguinha trabalhou sem parar, a fim de armazenar comida para o período de Inverno. Não aproveitou nada do Sol, da brisa suave do fim da tarde, dos lindos pôr-do-sol do Outono  nem da conversa com as amigas. Só vivia para o trabalho!
    Enquanto isso, a cigarra não desperdiçou um minuto sequer: cantou durante todo o Outono, dançou, aproveitou os tempos livres, sem se preocupar muito com o Inverno que estava a chegar.

  Então, passados alguns dias, começou a arrefecer. Era o Inverno que estava a bater à porta.
    A formiguinha, exausta, entrou na sua singela e aconchegante toca, repleta de comida.  Entretanto,  alguém chamava pelo seu nome do lado de fora da toca e, quando abriu a porta, ficou surpresa: era a sua amiga cigarra, que  estava vestida com um maravilhoso casaco de lã e com uma mala e uma guitarra nas mãos.

   - Olá, amiga! - cumprimentou a cigarra. - Vou passar o Inverno em Paris. Será que você podia cuidar da minha toca?

- Claro! Mas o que aconteceu para você ir para Paris? 

A cigarra respondeu-lhe:

- Imagine você que, na semana passada, eu estava a cantar num restaurante e um produtor gostou tanto da minha voz que fechei um contrato de seis meses para fazer espectáculos em Paris. A propósito, amiga, deseja algo de lá? 

A formiguinha respondeu:

- Desejo, sim. Se você encontrar por lá um tal de La Fontaine, que escreveu a nossa história, mande-o tomar banho em urtigas...

Moral da história:

Aproveite a sua vida, saiba dosear trabalho e lazer, pois trabalho em demasia só traz benefício nas fábulas do La Fontaine.                                                    ADAPTAÇÃO DE VAZ NUNES 2003

A Mulher com o Balde de Leite

Autor: Esopo[1]



        Uma jovem Leiteira, que acabara de coletar o leite das vacas, voltava do campo com um balde cheio balançando graciosamente à sua cabeça.
       E Enquanto caminhava, feliz da vida, dentro de sua cabeça, os pensamentos não paravam de chegar. E consigo mesma, alheia a tudo, planejava as atividades e os eventos que imaginava para os dias vindouros.
      "Este bom e rico leite," ela pensava,"me dará um formidável creme para manteiga. A manteiga eu levarei ao mercado, e com o dinheiro comprarei uma porção de ovos para chocar. E Como serão graciosos todos os pintinhos ao nascerem. Até já posso vê-los correndo e ciscando pelo quintal. Quando o dia primeiro de maio chegar, eu venderei a todos e com o dinheiro comprarei um adorável e belo vestido novo. Com ele, quando for ao mercado, decerto serei o centro das atenções. Todos os rapazes olharão para mim. Eles então virão e tentarão flertar comigo, mas eu imediatamente mandarei todos cuidarem de suas vidas!"

       Enquanto ela pensava em como seria sua nova vida a partir daqueles desejados acontecimentos, desdenhosamente jogou para trás a cabeça, e sem querer deixou cair no chão o balde com o leite. E todo leite foi derramado e absorvido pela terra, e com ele, se desfez a manteiga, e os ovos, e os pintinhos, e o vestido novo, e todo seu orgulho de leiteira.

Moral da História:
Não conte seus pintos, quando sequer saíram das cascas.

 

A Mulher com o Balde de Leite - Questões

  1. A Jovem leiteira era rica?
  2. Possuia a Jovem uma criação de pintinhos?
  3. Ela vendeu alguma coisa no mercado para obter lucro?
  4. Era ela uma jovem humilde ou vaidosa?
  5. O que pretendia ela inicialmente fazer com todo aquele leite?
  6. Por que ela deixou cair por terra o balde cheio de leite?
  7. Como podemos interpretar, de um modo geral, seu comportamento?
  8. Você é capaz de explicar, com suas palavras, o significado da Moral da Fábula?

A Galinha e os Ovos de Ouro

Autor: Esopo[1]



       Um camponês e sua esposa possuiam uma galinha, que todo dia, sem falta, botava um ovo de ouro.
        Supondo que dentro dela deveria haver uma grande quantidade de ouro, eles então a sacrificam, para enfim pegar tudo de uma só vez.
         Então, para surpresa dos dois, viram que a ave, em nada era diferente das outras galinhas.
       Assim, o casal de tolos, desejando enriquecer de uma só vez, acabam por perder o ganho diário que já tinham assegurado.

Moral da História:
Quem tudo quer, tudo perde.

 

A Galinha e os Ovos de Ouro - Questões


  1. Os donos da Galinha eram pessoas ricas e poderosas?
  2. Que tipo de benefício proporcionava a Galinha todos os dias para seus donos?
  3. Por que aquelas pessoas resolveram sacrificar a Galinha? Elas lucraram com isso?
  4. Você é capaz de dizer qual o sentimento que serviu de motivação para que sacrificassem o animal?
  5. Você seria capaz de descrever, com suas palavras, o significado da Moral da Fábula?

Os Viajantes e a Árvore

 

figura

Dois viajantes, exaustos, depois caminharem sob o escaldante sol do meio dia, decidiram descansar à sombra de uma frondosa árvore.
Após deitarem-se debaixo daquela refrescante e oportuna sombra, um dos viajantes, ao reconhecer que tipo de árvore era aquela, disse para o outro:
"Como é inútil esse Plátano![1] Não produz nenhum fruto, e apenas serve para sujar o chão com suas folhas."
"Criaturas ingratas!", disse uma voz vindo da árvore."Vocês estão aqui sob minha refrescante e acolhedora sombra, e ainda dizem que sou inútil e improdutiva?"
Nota[1]: Espécie de árvore ornamental de grande porte.

Autor: Esopo

Moral da História:
Alguns homens menosprezam os melhores benefícios que recebem apenas porque nada tiveram que pagar por estes.

O leão e o asno

Autor: Esopo[1]


Leão e Asno
      Um Leão e um Asno combinaram que iriam caçar juntos. Em sua busca por presas, logo os caçadores viram um grupo de Cabras Selvagens que se esconderam numa caverna, e então resolveram traçar um plano para capturá-las. O Asno entraria na caverna e se encarregaria de atraí-las para fora. O Leão, claro, ficaria do lado de fora à espreita, pronto para atacá-las, tão logo de lá saíssem.
      O plano funcionou com perfeição. Estando as Cabras tranqüilas, distraídas e confiantes de que estavam em segurança no seu retiro, não perceberam que o Asno ali adentrara. O animal invasor, de surpresa, fez um barulho tão assustador, pulando e zurrando, com toda força que lhe era possível dispor, que as Cabras, tomadas de pânico, não tiveram outra reação senão correrem para todos os lados assustadas.

         E logo, um pouco recuperadas do susto, conseguiram encontrar a saída do confinamento, e julgando que estariam mais seguras do lado de fora, saíram dali correndo em disparada, apenas para caírem indefesas nas garras do Leão que, de prontidão, as aguardava à entrada da caverna.
      Orgulhoso do seu feito, o Asno saiu para fora da caverna e disse: "Você viu como coloquei todas à correr?".
      Ao que o Leão respondeu: "Sim, sem dúvida, e se eu não conhecesse você tão bem, certamente que faria a mesma coisa que elas".
Moral da História:
O fanfarrão com seu vozeirão e exibicionismo, não é capaz de impressionar aqueles que já o conhecem.

 

O Leão e o Asno - Questões

  1. Que tipo de relacionamento existia entre o Leão e o Asno?
  2. O que eles planejaram fazer juntos?
  3. Na distribuição de tarefas, qual o papel de cada um deles?
  4. As consequências das ações planejadas entre os dois teve um desfecho favorável, para ambos?
  5. Dentro dessa trama, havia mais algum animal envolvido?
  6. Você é capaz de explicar, com suas palavras, o significado da Moral da Fábula?
  7. Você seria capaz de idealizar uma "Moral da História" alternativa para essa fábula?

As Duas Cabras

 

Autor: Esopo[1]


Duas cabras
       Duas Cabras brincavam alegremente sobre as pedras, na parte mais elevada de um vale montanhoso. Ocorre que se encontravam separadas, uma da outra, por um abismo, em cujo fundo corria um caudaloso rio que descia das montanhas.
       O tronco de uma árvore caída era o único e estreito meio de cruzar de um lado ao outro do despenhadeiro, e nem mesmo dois pequenos esquilos eram capazes de cruzá-lo ao mesmo tempo, com segurança.
       Aquele estreito e precário caminho era capaz de amedrontar mesmo o mais bravo dos pretendentes à travessia, Exceto aquelas Cabras.

         Mas, o orgulho de cada uma delas, não permitiria que uma permanecesse diante da outra, sem que isso não representasse uma afronta aos seus domínios, mesmo estando separadas pela funda garganta.
        Então resolveram, ao mesmo tempo, atravessarem o estreito caminho, para brigarem entre si, com o propósito de decidir qual delas deveria permanecer naquele local. E no meio da travessia as duas se encontraram, e começaram a se agredir mutuamente com seus poderosos chifres.
         Desse modo, firmes na decisão de levar adiante o forte desejo pessoal de dominação, nenhuma das duas mostrava disposição em ceder caminho à adversária. Assim, pouco tempo depois, acabaram por cair na profunda grota, e logo foram arrastadas pela forte correnteza do rio.

Moral da História:
É melhor abrir mão do orgulho do que chamar para si a desgraça através da vaidade e teimosia.

 

 

As Duas Cabras – Questões

 

  1. Os que as Cabras faziam no alto da montanha?
  2. Elas eram amigas entre si?
  3. O que aconteceu quando uma olhou para a outra?
  4. Por que resolveram atravessar ao mesmo tempo a trilha que cruzava o abismo?
  5. A travessia era segura?
  6. O que pretendiam elas ao decidirem atravessar de um lado para outro?
  7. O desfecho da decisão foi satisfatório para ambas? O que ocorreu em seguida?
  8. Você é capaz de explicar, com suas palavras, o significado da Moral da Fábula?
  9. Você seria capaz de criar uma "Moral da História" alternativa para esse conto?

O Touro e a Cabra

 

Autor: Esopo[1]


Touro e Cabra
       Certa vez, um Touro, fugindo da perseguição de um feroz Leão, se escondeu numa caverna que os Pastores costumavam usar para abrigar seus rebanhos durante as tempestades ou à noite.
       Ocorre que um dos animais, uma Cabra, que tinha ficado para trás, se achando dona do lugar, tão logo o Touro entrou na caverna, ainda distraído, extenuado e ainda se recuperando do tremendo susto que levara, aproveitando-se da situação, pelas costas, covardemente o atacou dando-lhe marradas com seus chifres.
       Como o Leão ainda estava circulando em volta da entrada da gruta, o Touro teve que se submeter à aquela incompreensível agressão e injustificável insulto.

         Então ele disse em tom de alerta:
"Você não acredita que estou me submetendo, sem reagir, a esse injusto e covarde tratamento porque tenho medo de você não é? Mas te prometo uma coisa, Quando o Leão for embora, aí sim, te colocarei no teu devido lugar, e acredite, disso tenho a mais absoluta certeza, te darei tamanha lição, que decerto, dela, jamais irás esquecer enquanto viveres."

Moral da História:
Maldade mais profunda e desumanidade igual não há, do que tirar vantagem sobre os outros, aproveitando-se de um momento de vulnerabilidade.

 

 

O Touro e a Cabra - Questões

  1. O que fez o Touro para escapar do Leão?
  2. Durante a fuga ele recebeu algum tipo de ajuda de amigos?
  3. A cabra com a qual dividia o abrigo ficou contente com sua estadia?
  4. O que aconteceu em seguida?
  5. No final de tudo, todos foram felizes para sempre?
  6. Você é capaz de explicar, com suas palavras, o significado da Moral da Fábula?
  7. Você seria capaz de criar uma "Moral da História" alternativa para esse conto?