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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Atividades































Bingo dos números


É um jogo bem legal. Após o professor fazer o bingo várias vezes com toda a turma, eles mesmos tomam a iniciativa para estarem brincando com outros colegas. Além de se divertirem os alunos trabalham a atenção, concentração, identificação dos números e desenvolvem o raciocínio lógico.

Dominó da multiplicação



       O uso desse joguinho na sala de aula ajuda o professor auxiliando as crianças no processo do cálculo mental da tabuada. Pode se fazer também o da adição, subtração ou divisão.
        Segue abaixo o molde; é só imprimir, colar no duplex e recortar.

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Quebra-cabeça


     Você pode fazer um quebra-cabeça usando qualquer material. Fiz uns de páginas de revistas e outros pintados à mão mesmo, uns colei em papelão,outros plastifiquei com fita adesiva, depois recortei na proporção que o nível da minha turma pudesse montar e a montagem deixei por conta da turma! Não precisa de muita coisa, mas são pequenas coisas que podem fazer a diferença! Sei que você já sabia e até usa na sua sala de aula, mas é para reforçar.
     Observe o que o quebra-cabeça pode estimular: Pensamento lógico, composição e decomposição de figuras, discriminação visual, atenção e concentração.
Outras dicas para montar o seu quebra-cabeça:
     Descrição: caixas de fósforo em quantidade suficiente para cobrir as figuras que são colocadas uma em cada lado do conjunto de caixas. A figura é cortada com estilete  no espaço entre as caixas. Ao redor do desenho, um durex colorido forma a moldura do quebra-cabeça. A parte lateral das caixinhas foi fechada com durex colorido.
    Exploração: desmontar e montar o jogo, compondo o desenho como um quebra-cabeça.
-Caso a atividade seja difícil para a criança, faça inicialmente a moldura e peça para completar a figura. É só usar a criatividade e adequar ao nível da turma!

Baralho da multiplicação

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       Mais uma maneira lúdica de se trabalhar a matemática na sala de aula. A utilização desse baralho é muito bacana, pois as crianças se divertem e memorizam a tabuada, o que facilita muito o trabalho da multiplicação. Pode ser feito de acordo com o nível dos alunos. É bom diversificar, nem muito fácil, nem muito difícil. É  fácil de fazer e econômico.

        Segue abaixo as regras do jogo: 


O Urso e as Abelhas

 
Autor: Esopo[1]

Urso e Abelhas
       Um Urso procurava por entre as árvores, pequenos frutos silvestres para sua refeição matinal, quando deu de cara com uma árvore caída, dentro da qual, um enxame de abelhas guardava seu precioso favo de mel.
       O Urso, com bastante cuidado, começou a farejar em volta do tronco tentando descobrir se as abelhas estavam em casa.
      Nesse exato momento, uma das abelhas estava voltando do campo, onde fora coletar néctar das flores, para levar à colméia, e deu de cara com o matreiro e curioso visitante.
      Receosa do que pretendia o Urso fazer em seguida, ela voou até ele, deu-lhe uma ferroada e desapareceu no oco da árvore caída.
       O Urso, tomado de dor pela ferroada, ficou furioso, e incontrolável, pulou em cima do tronco com unhas e dentes, disposto a destruir o ninho das abelhas. Mas, isso apenas o fez provocar uma reação de toda colméia.
     Assim, ao pobre Urso, só restou fugir o mais depressa que pode em direção a um pequeno lago, onde, depois de nele mergulhar e permanecer imerso, finalmente se pôs à salvo.
Moral da História:É mais sábio suportar uma simples provocação em silêncio, que despertar a fúria incontrolável de um inimigo mais poderoso.
 
O Urso e as Abelhas – Questões
  1. Naquele dia, o que procurava o Urso na floresta?
  2. O que ele encontrou era aquilo que procurava?
  3. O que pretendia o Urso fazer com aquilo que encontrou?
  4. Amigos vieram ajudá-lo em sua tarefa?
  5. Por que ele ficou furioso, mesmo depois de ter achado algo do seu interesse?
  6. O que aconteceu depois disso?
  7. Você é capaz de explicar, com suas palavras, o significado da Moral da Fábula?
  8. Você seria capaz de criar uma "Moral da História" alternativa para esse conto?



O cavalo e o burro

O cavalo e o burro

Monteiro Lobato
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O cavalo e o burro seguiam juntos para a cidade.  O cavalo contente da vida, folgando com uma carga de quatro arrobas apenas, e o burro — coitado!  gemendo sob o peso de oito.  Em certo ponto, o burro parou e disse:
– Não posso mais!  Esta carga excede às minhas forças e o remédio é repartirmos o peso irmãmente, seis arrobas para cada um.
O cavalo deu um pinote e relichou uma gargalhada.
– Ingênuo!  Quer então que eu arque com seis arrobas quando posso tão bem continuar com as quatro?  Tenho cara de tolo?
O burro gemeu:
– Egoísta,  Lembre-se que se eu morrer você terá que seguir com a carga de quatro arrobas e mais a minha.
O cavalo pilheriou de novo e a coisa ficou por isso.  Logo adiante, porém, o burro tropica, vem ao chão e rebenta.
Chegam os tropeiros, maldizem a sorte e sem demora arrumam com as oito arrobas do burro sobre as quatro do cavalo egoísta.  E como o cavalo refuga, dão-lhe de chicote em cima, sem dó nem piedade.
– Bem feito!  exclamou o papagaio.  Quem mandou ser mais burro que o pobre burro e não compreender que o verdadeiro egoísmo era aliviá-lo da carga em excesso?  Tome!  Gema dobrado agora…
VOCABULÁRIO:
Folgando: descansando, alegrando-se; excede: ultrapassa; arque: aguente; tropica: tropeça; maldizem: lamentam; refuga: rejeita.










sábado, 18 de agosto de 2012

Os Ratos e as Doninhas

Autor: Esopo[1]


Ratos e Doninhas
As Doninhas e os Ratos estavam sempre em pé de guerra uns contra os outros. À cada batalha, as Doninhas sempre saíam vitoriosas, levando consigo um grande número de Ratos, que lhes serviam de refeição para o dia seguinte. Desesperados, os Ratos resolveram formar um conselho para tratar do assunto, e assim chegaram à conclusão, que os Ratos sempre levavam desvantagem porque não tinham um líder.
Definida a questão, em seguida, um grande número de generais e comandantes foram escolhidos dentre os mais eminentes e notórios Ratos da comunidade. Isso, evidentemente era motivo de orgulho para aqueles que, sendo mais bem posicionados socialmente, enxergavam ali uma clara forma de reconhecimento público desse status.

Para diferenciá-los dos soldados comuns, quando estivessem na linha de frente, em meio ao campo de batalha, os novos líderes orgulhosamente ostentavam sobre suas cabeças, ornamentos e adereços feitos de penas ou palha. Então, depois de uma longa preparação da tropa de Ratos, após muitos estudos em táticas de guerrilha, eles enviaram um desafio para as Doninhas.
As Doninhas, claro, aceitaram o desafio com ânsia, uma vez que, "estar sempre de prontidão para a luta" era seu lema, especialmente quando estavam de olho numa refeição. Assim, imediatamente atacaram a brigada dos Ratos em grande número. Logo a linha de frente dos Ratos sucumbiu diante do ataque, e o restante da armada imediatamente bateu em retirada, numa fuga desesperada para se abrigarem em seus buracos.
Os soldados rasos entraram com facilidade em suas estreitas tocas, mas os Ratos líderes não tiveram a mesma sorte, uma vez que, não conseguiram entrar a tempo em seus abrigos. Ocorre que os exagerados adereços que carregavam sobre suas cabeças, atrapalharam de forma decisiva seus movimentos. Assim, nenhum deles conseguiu escapar do ataque das famintas Doninhas.
Moral da História:
A Grandeza tem suas desvantagens.

 

Os Ratos e as Doninhas – Questões

  1. Que tipo de relacionamento existia entre os Ratos e as Doninhas?
  2. Nesse tipo de relação, algum dos lados ganhava alguma coisa? Descreva seu parecer sobre essa questão.
  3. Dentro da comunidade dos Ratos, os indivíduos eram considerados iguais entre si?
  4. Por que os Ratos, de repente, resolveram se reunir?
  5. Que decisão eles tomaram depois dessa importante reunião?
  6. As consequências das ações planejadas na reunião foi coisa satisfatória para toda comunidade?
  7. Você é capaz de explicar, com suas palavras, o significado da Moral da Fábula?

O Mosquito e o Touro

 

figura

Um Mosquito que estava voando, a zunir em volta da cabeça de um Touro, depois de um longo tempo, pousou em seu chifre, e pedindo perdão pelo incômodo que supostamente lhe causava, disse: "Mas, se, no entanto, meu peso incomoda o senhor, por favor é só dizer, e eu irei imediatamente embora!"

Ao que lhe respondeu o Touro: "Oh, nenhum incômodo há para mim! Tanto faz você ir ou ficar, e, para falar a verdade, nem sabia que você estava em meu chifre."
Com frequência, diante de nossos olhos, julgamos-nos o centro das atenções e deveras importantes, bem mais do que realmente somos diante dos olhos do outros.

Autor: Esopo

Moral da História:
Quanto menor a mente, maior a presunção.

 

Questões Sobre a Fábula

  1. Ao pousar sobre o chifre do Touro, por que o Mosquito julgou que o estivesse incomodando?
  2. Sentiu-se o Touro incomodado com a presença do mesmo?
  3. Queria o Autor representar para nós, através da fábula, algum sentimento próprio da natureza humana? Supondo que essa fosse sua intenção, na sua opinião, qual seria este sentimento?
  4. Você seria capaz de descrever, com suas palavras, o significado da Moral da Fábula?