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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Minha turma do 3º ano




Valores


       
       Alguns princípios norteiam nossas vidas e nos ajudam a compreender o porquê de nossos comportamentos – trata-se dos valores. 
           É importante ter consciência de que os alunos agem baseados em um sistema próprio de valores. Identificar esses valores e respeitá-los pode fortalecer os laços empáticos entre aluno e professor , facilitando a comunicação entre ambos e tornando a aprendizagem mais eficaz.
           Apresentei o cartaz  à turma e expliquei o que são valores, e que a cada semana estaríamos fazendo uma reflexão sobre um valor. Pode ser trabalhado de várias maneiras, uma história ou leitura de um livro é sempre legal. Mesmo que não possamos mudar o mundo, pelo menos precisamos influenciar o mundo que nos rodeia, que são nossos alunos. Podemos fazer, ou pelo menos tentar fazer algo!!! Eu tenho a certeza que não é inútil bater nessa tecla!

Livro de parede

      Como estamos trabalhando gêneros textuais, resolvi fazer um livro de parede. Rsrssrsr. Cortei o papel metro , fiz uma capa e pronto! Prendi o livro num varal na parede. Em cada página eu coloco um gênero textual: adivinha, parlenda, trava-língua, poema... É mais uma forma de tentar inserir os alunos no mundo da leitura.

Caderno de escrita e leitura


      Surgiu da observação de que muitas crianças aprendiam a ler a partir da “leitura” de textos que já sabiam de cor (músicas, poemas, listas de nomes de familiares e amigos e outros textos de conteúdo conhecido).
      A observação dessa prática motivou a proposta de organizar um caderno de leitura contendo diferentes tipos de textos conhecidos das crianças, como apoio à alfabetização.
      Fiz um caderno para cada aluno usando papel de oficío, entreguei-os e, a cada semana uma ou duas vezes escrevemos um gênero textual. É legal  sempre está frisando o gênero que está sendo escrito, ele pode ser escrito diretamente na lousa ou ditado pelo professor. É legal também propor que quem encontrar um gênero diferente ou que achou interessante traga para sala de aula para que todos os colegas escrevam em seus cadernos. Dependendo do nível da turma pode ser sugerido que escrevam a cada semana um gênero textual qualquer e faça a leitura. Detalhe: até quem não gostava de lê e escrever, está começando gostar, inclusive foi um dos tais que deu nome ao título do livro. Estou com um grande desafio, mas não posso desanimar!!!

Ficha de controle de leitura de livros


     É uma estratégia que tem dado certo. Todas as sextas-feira a turma escolhe um livro para ler em casa, com a proposta de contar o que entendeu do livro na segunda-feira, pergunto o nome do livro , o nome do autor, e qual a parte que mais chamou à atenção. Eles gostam da proposta e isso ajuda no desenvolvimento da leitura e oralidade. Fico surpresa a cada início de semana ao ver a facilidade e naturalidade que eles têm para relatar o livro. Logo após eles assinalam na ficha de frequência o livro lido. Tenho a certeza que estes não apresentarão dificuldades em desenvolver atividades que exigem a oralidade e expressão de opinião.
      Digo sempre à todos: Vocês estão de parabéns!!!
      

terça-feira, 22 de maio de 2012

Trabalhando a execução de receitas


“A criança aprende efetivamente quando relaciona o que aprende com seus próprios interesses”. (ROSSINI,2003)
     O uso do gênero textual prescritivo em sala de aula, no caso, a receita culinária, é adequado para o ensino de conteúdos importantes não apenas de linguagem, mas também conteúdos relacionados com a alimentação, hábitos familiares, desenvolvimento de habilidades de criação, etc.
     A aula que realizei  em dois dias, teve como objetivos: desenvolver a integração e a descontração entre os alunos; explorar o conhecimento de mundo deles; ampliar  a capacidade escrita a partir de textos não-verbais; fazer com que os alunos sejam capazes de decodificar o gênero receita e aprender a atuar nas situações de escolha em grupos. 






     Trabalhei as receitas: Cocadas de coco e tapioca com coco. Usando ingredientes que eles tinham. Na minha sala deu certo, eles amaram!!! Na aula seguinte, pedi que fizesse um pequeno relato e o legal é que não colocaram obstáculo e até me surpreendi com o que escreveram, escreveram que tinha sido muito legal a aula, aprenderam muito e que esperavam que tivesse mais outras vezes. Muito me alegrei!!!

Palavras sábias


     O uso dessas palavras, possibilita a boa convivência dentro e fora da sala de aula. É importante deixar exposto e sempre fazer menção dessas palavras.

Combinados



     É importante elaborar com a turma, através de uma roda de conversa, os combinados da turma. Essa atitude faz com que as crianças se sintam co-responsáveis pela elaboração.
     Após todas as discussões a respeito dos combinados, construir com a turma um cartaz com os combinados e deixar exposto na sala de aula. É interessante fixar o cartaz numa altura acessível aos olhos dos alunos para que possam consultá-lo sempre que necessário. O interessante é que um policia o outro e lembra-o: Olhe o combinado! LEGAL!!! 

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Ampulheta


     Descrição: selecionar duas garrafas iguais. Colocar areia em uma delas, colar as duas tampas. Fazer um furo nas tampas já coladas. Fechar as duas garrafas com as tampas. Medir o tempo (usando o relógio) em que a areia passa de um recipiente para o outro. Anotar nas extremidades dos dois recipientes o tempo.

     Exploração: como a ampulheta é um instrumento de medida ela pode ser usada para que a criança observe o tempo que leva para a areia passar de um recipiente para o outro, ou pode servir de apoio aos jogos, controlando o tempo das tarefas.
     Além de estimular a noção de tempo, a ampulheta ou relógio de areia, pode ser usada como uma estratégia de leitura. Mas como? Pedi para que a turma fizesse a leitura de um texto em casa que na aula seguinte iríamos fazer uma atividade diferente.  Confeccionei a ampulheta na sala de aula, expliquei a origem e para que era usada. Eles acharam legal, em seguida propus que cada aluno tentasse fazer a leitura do texto que recomendei para ler em casa usando o menor tempo possível, antes que a areia da ampulheta passasse de uma parte para a outra. Para facilitar, a leitura era de um poema, que alguns se encarregaram de memorizar. Acho essa atividade interessante, porque alguns alunos ao começarem a aprender a ler, ficam no vício de ler palavra por palavra, e nisso se acostumam. Gostei do resultado, eles ficam empogados para lerem no menor tempo possível e terminam lendo não como uma forma de obrigação. Isso é só para mudar a nossa rotina! 

Alfabeto de parede


     O  alfabeto fixado na sala é de grande importância no mundo da escrita, pois dá maior segurança para quem está aprendendo seus primeiros traçados. Se a criança não lembra pra que lado fica a perninha do “P”, basta consultá-lo que sua dúvida se esclarecerá. Sei que você já sabia disso, mas é só para reforçar. Rsrsrs

Alfabeto móvel


     O alfabeto móvel é uma estratégia conhecida de todos, mas quero aqui reforçar: funciona mesmo! Ás vezes queremos que somente uma estratégia resolva nosso problema, mas vale lembrar que não encontramos remédios, encontramos paliativos.
     Então se você trabalha com o alfabeto móvel continue trabalhando, se não, faça uma investida perseverante. 

Calendário/ aniversariantes



     É muito importante ter um calendário exposto na sala de aula, de preferência que seja de fácil visualização, visto que oportuniza a criança a desenvolver a noção de tempo (ano, mês, semana,dia). É  sempre bom fazer perguntas, como: Que dia é hoje? Em qual mês estamos?
     Pode ser trabalhado o ano todo. Eu aproveitei o meu calendário para escrever em cada mês o nome dos  aniversariantes do mês. Usando apenas um calendário, pode-se ter uma grande ajuda.

Material dourado



      Descobri como esse material é bem legal, estou aprendendo usar as inúmeras formas que existe para trabalhar. O Material Dourado Montessori destina-se a atividades que auxiliam o ensino e a aprendizagem do sistema de numeração decimal-posicional e dos métodos para efetuar as operações fundamentais (ou seja, os algoritmos). Depois que expliquei como se denominava cada peça, ao seu valor numérico, comecei a fazer:
 DITADO: funciona da seguinte forma: o professor mostra, um de cada vez, cartões com números. As crianças devem mostrar as peças correspondentes, utilizando a menor quantidade delas.
JOGO DOS CARTÕES: o professor coloca no centro do grupo alguns cartões virados para baixo. Nestes cartões estão escritos números entre 50 e 70.
1º sorteio: Um alunos do grupo sorteia um cartão. Os demais devem pegar as peças correspondentes ao número sorteado.
Em seguida, um representante do grupo vai à lousa e registra em uma tabela os números correspondentes às quantidades de peças.
2º sorteio: Um outro aluno sorteia um segundo cartão. Os demais devem pegar as peças correspondentes a esse segundo número sorteado.
Em seguida, o representante do grupo vai à tabela registrar a nova quantidade.
Nesse ponto, juntam-se as duas quantidades de peças, fazem-se as trocas e novamente completa-se a tabela. Esse procedimento tem como objetivo: compreender o mecanismo do "vai um" nas adições; estimular o cálculo mental. 
     Dê uma lida no manual de instruções que acompanha o kit. Experimente também e publique como você está usando

Correio amigo


     O uso do correio amigo pode parecer insignificante, mas constitui-se numa ferramenta de grande valia, no que se refere à nossa maior dificuldade que encontramos em nossa sala de aula, crianças que não gostam e nem querem ler e escrever. Vale a pena fazer a investida!
     O correio amigo é uma atividade que esta inserida no planejamento, tem como objetivo desenvolver a leitura e escrita dos alunos. Muitas acabam entendendo e dando significado à leitura e à escrita de forma prazerosa. Todo final de aula um aluno encarrega-se de pegar as cartas no correio e fazer as entregas. Não faltam cartas todos os dias!
Estou investindo nisso, pois preciso, necessito lançar a rede no mar para conseguir o maior número de peixes possíveis neste desafio, que é alfabetizar.

O tangran


     O tangran é um  material creio que hoje, quase acessível à todos. O tangram é um quebra-cabeça de origem chinesa, praticado há muitos séculos em todo o Oriente. Segundo a lenda, o jogo surgiu quando um monge chinês deixou cair uma porcelana quadrada, que se partiu em sete pedaços – daí seu nome, que significa “ tábua das sete sabedorias” ou “tábua das sete sutilezas” .
    O Tangram é útil para: desenvolver o raciocínio lógico e geométrico (habilidades de visualização, percepção espacial e análise das figuras); e praticar as relações espaciais e as estratégias de resolução de problemas. É um antigo jogo chinês formando um quebra-cabeça que pode ser utilizado como recurso didático bastante eficaz.
    Ao contrário de outros quebra-cabeças ele é formado por apenas sete peças com formas geométricas resultantes da decomposição de um quadrado, que são: 2 (dois) triângulos grandes; 2 (dois) triângulos pequenos; 1 (um) triângulo médio; 1(um) quadrado; 1(um) paralelogramo. Com estas peças é possível criar e montar cerca de 1700 figuras entre animais, plantas, pessoas, objetos, letras, números, figuras geométricas e outros. Com o uso do tangram podemos trabalhar a identificação, comparação, descrição, classificação e desenho de formas geométricas planas, visão e aspectos de figuras planas, exploração de transformações geométricas através de decomposição e composição de figuras, abrangência das propriedades das figuras geométricas planas, reprodução e resolução de problemas usando padrões geométricos. Este quebra-cabeça pode ser utilizado como material didático nas aulas de Artes e nas de Matemática. 
     Através dos jogos os educandos têm a oportunidade de construir conceitos matemáticos, empregar diversas táticas para resolver problemas, ampliar o cálculo mental e o raciocínio lógico-matemático.

    Só o fato de deixarmos esse material ao alcance da criança, estimulando o manuseio, ajudará muito na sua formação. Pense nisso!

domingo, 20 de maio de 2012

O xadrez


      Outro recurso que temos em nossas mãos e muitas das vezes não damos tanto valor. Dentre todos os jogos, o xadrez tem certo prestígio por ser um esporte voltado para o desenvolvimento do raciocínio lógico, a concentração e a atenção (Rezende, 2005). Existem formas diferentes de se praticar o xadrez dentre elas  é a forma pedagógica a qual desenvolve habilidades nas quais o estudante tenha dificuldades e que compromete o seu desempenho escolar.
     Aprendi, ensinei e estou usando sempre que tem um tempinho e/ou na hora do intervalo eles correm logo para pegar o xadrez e jogar. É interessante a forma com a qual eles ficam realmente concentrados, e ainda ajuda a manterem-se ocupados no intervalo. RSRSRS

Jogo da dama


     O jogo da dama é um recurso pedagógico bem legal, pois  ele desenvolver a capacidade de concentração, raciocínio com cálculos dos deslocamentos, antecipação de manobras, tomada de decisões, além da criatividade, ousadia, improvisação, solidariedade e cooperação.
      Promove a interação e o intercâmbio dos participantes, ampliando-lhes a oportunidade de socialização e aquisição de hábitos saudáveis.
     Promove o crescimento do esporte com o surgimento de novos talentos.
     Do ponto de vista pedagógico é inegável que esse esporte estimula pelo menos
cinco capacidades do desenvolvimento cognitivo:
1. raciocinar na busca dos meios adequados para alcançar um objetivo:
2. organizar uma variedade de elementos para uma finalidade:
3. imaginar concretamente situações futuras próximas:
4. prever as prováveis conseqüências de atos próximos e alheios e
5. tomar decisões vinculadas a resolução de problemas.
     Não tem desculpas para não ensinar seus alunos, leia o manual de instrução, aprenda e ensine.